Compositor: Matsumoto Takanori
Eu me dispo de minha fragil consciência
Lentamente, sem que meus passos façam som algum
Eu me quebro em pedaços muito pequenos, reduzidos a pó
Não mais que isso?
Não mais que isso?
Sem pistas
Os sentimentos que eu ignorantemente conheço
De incapacidade minha covardia
Se arrasta para o fundo de minha mistura de consciência
Eu pergunto inconscientemente
A lótus em frente a meus olhos não pode ser vista
Eu enterro minha respiração na imóvel estação
Você, que esperou por ajuda, se molha
A música murcha que você não ouve mais
Está chorando à toa.
As lagrimas que derramei por minha perda
Também se derrama em minha dor, estendendo-a
Assim como todo mundo more sem ajuda
Eu fecho minhas pálpebras
Na espiral, meu corpo entrelaçado
lentamente, lentamente se contorce
Em minha garganta estão as milhares de perguntas que quero fazer
Para mim, o que eu posso salvar?
Na frente de meus olhos, a lótus morrendo.
Eu enterro minha respiração na imóvel estação
Você, que esperou por ajuda, se molha
A música murcha que você não ouve mais
Está chorando à toa.
Como uma névoa intensa se dissipando
Como a prova de uma existência que não vai desaparecer
Se esta música puder te alcançar
Você provavelmente
pensará que é hipocrisia
Eu enterro minha respiração na imóvel estação
Você, que esperou por ajuda, se molha
Como minha voz enforcada que você não pode mais ouvir
Eu sei que meus pecados não podem ser restaurados